domingo, 23 de dezembro de 2012

domingo



 












Venha à minha casa
E rasgue esta tarde de monotonia
Transforme o meu dia
Com a graça do teu riso

Traga também tua magia
Teu cheiro feminino
Por sobre tua pele macia
Que é o repouso de minhas mãos

E a noite, vamos descansar
Ouvir uma música calma
E deitados nos abraçar
Sentindo o movimento dos corpos

Então, ao final desse dia
Iremos dormir
E nem se quer lembraremos
Que era um dia de domingo
 


- Everson Lima

quinta-feira, 8 de novembro de 2012








Palavra Luz.

Sugiro-te o silêncio pacífico
Que na sua calma
Tudo e nada explica.

Experimente a dúvida da penumbra,
Os mistérios que a alma
Não especifica.

Pois na imensidão discreta
A dúvida traduz
O que a luz encadeou.





terça-feira, 6 de novembro de 2012




Eu entendo, dona moça

Que agora queres solidão.
Repousar teu sorriso branco
Deixar leve teu coração.

Porém eu te peço, menina moça
Que ao passar essa situação
Tu escutes em teus olhos
A lágrima que clama por uma paixão.




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As Rosas e a incerteza.

Havia flores em teu vestido,
flores com cores incríveis
tomando forma sobre as curvas do teu corpo.

És o desenho da sutileza,
e com tua beleza discreta
me ensinas a ver além do palpável.

Adimiro a clareza de tua pele,
tua simetria despretendida
que contrasta com minha percepção.

Tua verticalidade é particular,
teu jeito de fingir na hora de rir
me lembra um certo tema musical.

E fizeste boa viagem,
chegando nestas terras
que são piso para os meus pés.

E percebi teus olhos,
que estavam tão próximos
da cegueira do meu coração.

Por fim, restou-me a dúvida,
de saber ao certo quem és,
entendendo o que representas em mim.

Por certo o tempo será responsável,
por mostrar o rumo desta história
que até agora se resume em uma única palavra...

"Incerteza..."

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


A Palavra Luz. 




Sugiro-te o silêncio pacífico
Que na sua calma
Tudo e nada explica.

Experimente a dúvida da penumbra,
Os mistérios que a alma
Não especifica.

Pois na imensidão discreta
A dúvida traduz
O que a luz encadeou.

segunda-feira, 11 de junho de 2012














Eu quero um bom vinho
E uma cadeira confortável,
Quero me sentar sozinho
Ao som dos pássaros.

Mas não estou triste,
Fique tranquila.
Desejo apenas embarcar em mim,
Ver se ela ainda existe.

E se acaso eu a encontrar
Não saberei se estou são,
Quem sabe em um sonho passado,
Ou então, em meu próprio coração.